Essa mulher samaritana vivia de forma aviltante, convivia em ambiente alcoice com homens embriagados e fumantes, usava saia curta e cropped decotado, traje considerado de péssimo exemplo para a sociedade. Jamais alguém a convidaria para ministrar um curso de liturgia para uma comunidade feminina.

Em vista disso, Jesus nos surpreende com seu ponto de vista; maneira de pensar e agir. Ele não somente a escalou para o curso, mas concedeu-lhe a atividade que se destinava a evangelizar todas as comunidades daquela região. Ao cair da tarde, percebe-se pelo sentido da audição sobre um homem que anuncia ser Deus. Muitos samaritanos daquela cidade creram Nele, por causa da palavra da mulher que dava testemunhos: “Ele me disse tudo o que fiz!” (João 4,39).

Afinal de contas, a mulher samaritana aproveitou a deixa e falou: “Ele me conheceu e me amou do jeito que sou”. Vem confirmar que a sinceridade, a honestidade, a lealdade, a nobreza… são virtudes amadas por Deus e, também, muito valorizadas pelo homem.

A árvore brota e se enche de flores com a chuva que vem do céu. Uma vida se transforma com o amor que vem de Deus. “Nisto consiste a perfeição do amor em nós; que tenhamos plena confiança no dia do julgamento, porque tal como ele é também somos nós neste mundo”. “Não há temor no amor, ao contrário: o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor implica castigo, e o que teme não chegou à perfeição do amor.” (I João 4,17-18).

Paz e bem, com o abraço do Aldemir.